Cotas nas universidades
Cotas uma injustiça encobrindo outra
A política de cotas nas universidades foi criada com o intuito de facilitar a entrada de alguns como os oriundos de escola pública, afrodescendentes e até para índios.
Entretanto, existem grandes discussões acerca do assunto. Há os favoráveis que utilizam argumentos tais como: há diminuição da ausência de afrodescendentes; o rendimento se iguala aos demais ou é um meio de promover a entrada, visto que o estudo em escola pública é inferior. Logo, os contrários afirmam que as cotas em si são uma forma de discriminação, sendo considerada por alguns um retrocesso social.
Assim, não há como ver este sistema como um avanço. A única cota que ainda de certa forma é compreendida é a de pessoas oriundas de escolas públicas, uma vez que o nosso sistema de ensino é muito precário, falta professores e tanto o nível de ensino quanto dos profissionais é baixo.
Quanto às cotas destinadas aos índios, os quais recebem um prova diferenciada, muitos dizem que também há preconceitos para com eles, quando na verdade o motivo maior do baixo número destes no ensino corresponde ao fato da própria forma de viver, de sua cultura. Os indígenas têm dificuldades de manter uma boa frequência por muitos morarem em locais afastados da zona urbana ou até pelo choque de valores que encontram.
A cota mais polêmica refere-se aos afrodescendentes, estes querem lutar contra o racismo - corretíssimos – mas ao criarem cotas acabam se excluindo dos demais. No Brasil não existe uma raça pura, então não há necessidade disso, já que indiferentemente da cor da pele todos possuem a mesma capacidade.
Diante de tantos questionamentos que envolvem este tema, acabamos tendo algumas reflexões, pois afrodescendentes não quer dizer apenas indivíduo que tenha pele negra, uma pessoa pode ser branca e ser descendente. Tentam acabar com o problema dentro das universidades quando na realidade o grande culpado é a má