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1.1 Finalidade
Estabelecer os fundamentos doutrinários para o emprego das Forças Armadas (FA) em atendimento às demandas da Defesa Nacional.
1.2 Descrição
A Doutrina Militar de Defesa (DMD) é dividida em seis capítulos. Os três primeiros apresentam conceitos e considerações sobre Poder Nacional, segurança e defesa e conflitos. Os dois capítulos seguintes discorrem, sucessivamente, sobre crises internacionais político-estratégicas, com foco na manobra de crise, e sobre fundamentos do emprego do Poder Militar. Por fim, o último capítulo descreve o emprego das FA.
1.3 Histórico da Doutrina Militar de Defesa Brasileira
1.3.1 O Estado-Maior Geral, estabelecido em 1946, foi a primeira organização militar criada com a atribuição, entre outras, de desenvolver a unidade doutrinária das FA. Três anos após sua criação, o Estado-Maior Geral foi substituído pelo Estado-Maior das Forças
Armadas (EMFA), que recebeu atribuições mais abrangentes, mantendo-se, no entanto, o compromisso com a integração das FA. A criação do Ministério da Defesa (MD), em 1999, com a conseqüente extinção do EMFA, consolidou definitivamente as condições estruturais para o aprimoramento do processo de integração.
1.3.2 Os esforços iniciados em 1946 para formular um documento doutrinário básico comum às FA enfrentaram uma extraordinária dificuldade para convergir as percepções políticas e estratégicas das FA nos campos da segurança e da defesa.
1.3.3 Paralelamente aos trabalhos do EMFA, a Escola Superior de Guerra (ESG), criada em 1949, formulou uma doutrina com foco no Poder Nacional e em suas expressões, o que muito contribuiu para o entendimento acadêmico dos assuntos relacionados com a segurança e o desenvolvimento nacionais.
1.3.4 Em 2001, dois anos após a criação do MD, surgiu a primeira DMD brasileira. 1.4 Doutrinas Militares
1.4.1 As doutrinas representam uma exposição integrada e harmônica de idéias e entendimentos sobre