Efeito da instabilidade da taxa de câmbio
Comércio Setorial entre
Brasil e Seus Principais
Parceiros Comerciais
Alunos:
Bruno Veiga
Eduardo Ortiz
Felipe Vezzani
João Queiroz
Introdução
A taxa de câmbio é considerada uma das variáveis mais relevantes de uma economia aberta, pois ela influi o grau de competitividade externa de um país, ela que define a relação entre os preços dos bens comercializáveis e não comercializáveis.
Após o colapso do Sistema Bretton Woods, em
1971, grande parte dos países desenvolvidos e industrializados passou a adotar o regime de taxa de câmbio flutuante, os países em desenvolvimento adotaram o sistema por volta da década de 1990.
Com o aumento da integração no mercado financeiro, a difusão do sistema de câmbio flutuante e a onda da liberalização comercial entre as décadas de 1980 e 1990, expuseram países desenvolvidos e em desenvolvimento a grandes oscilações e nas taxas de câmbio e consequentes incertezas cambiais.
Côté (1994)
A instabilidade cambial pode ter dois efeitos negativos sobre o comércio internacional:
Efeito negativo direto: por meio da incerteza e dos custos de ajustamento.
Efeito negativo indireto: por meio de seu efeito sobre a alocação de recursos e políticas governamentais.
Dellas e Zilberfarb (1993)
A hipótese de uma relação negativa entre a instabilidade cambial e comércio é mista.
Perée e Steinher (1989)
Alertam que embora a curto prazo o risco da taxa de câmbio possa ser coberto com sucesso nos mercados financeiros, a incerteza além de um horizonte temporal de um ano não pode ser coberto com baixo custo, que a instabilidade cambial de longo prazo constitua um provável problema para os fluxos comerciais internacionais.
O PROBLEMA E SUA IMPORTÂNCIA
1994: Implementação do
Plano Real e a estabilização dos preços. Foi introduzido o regime de bandas cambiais, com o objetivo de incrementar a credibilidade da política cambial por meio