cosmologia
A filosofia greco-romana foi a maneira com que os antigos gregos e romanos sistematizaram, nos últimos cinco séculos antes de Cristo, uma forma de conhecimento, um modo de reflexão ou uma teoria da realidade. Esta filosofia pode ser ser classificada em dois períodos: o cosmológico e o antropológico clássico.
Já que a pergunta é específica sobre o período cosmológico, tem-se que, neste estágio primitivo e rural, predominou uma explicação mitológica do universo e da origem das principais significações da realidade. Os mitos gregos são marcadamente concebidos com características semelhantes ao mundo, relações e modos de vida dos homens daquele tempo. Houve entre os gregos uma imensa tradição mitológica oral, que mais tarde foi sistematizado por Homero em suas duas grandes obras: Ilíada e Odisséia. Costuma-se classificar este primeiro período grego (primitivo, rural, tribal e mitológico) como "Tempos Homéricos", abrangendo-se até por volta dos anos 1000 a.C. Este saber mitológico "explicava", para a época e para aquele momento histórico, as principais questões da existência humana, da natureza e da sociedade. Explicava a origem dos reis, a própria origem dos homens, a origem do povo grego, das guerras, dos amores, das doenças, enfim, de toda a riqueza de sua cultura. A síntese do mito e a consciência mitológica justificam as estruturas sociais e cimentam as relações de trabalho, parentesco e política entre os gregos.
Neste período, entre vários filósofos que buscavam o conhecimento do princípio material da natureza, encontram-se:
Anaximandro: Procurava provar que o princípio de tudo resumia-se numa construção espiritual, invisível.
Tales de Mileto: Sua filosofia consistia-se em afirmar que a origem de todas as coisas era a água.
Demócrito: Para esse filósofo, as substâncias eram compostas de fragmentos invisíveis, aos quais deu o nome de átomos. Demócrito e Leucipo interpretavam o universo como um ser vazio e que