cosmologia
Ptolomeu e Nicolau Copérnico foram os pioneiros da Cosmologia, elaborando as primeiras teorias deste campo. O primeiro acreditava que as esferas que se avistam no céu tinham seus movimentos submetidos às leis naturais, defendia que a Terra era esférica, não plana, como afirmavam as antigas civilizações, e postulava a harmonia dos mundos. Já Copérnico oferecia à Humanidade um sistema no qual os planetas desenvolviam órbitas circulares em volta do Sol. Esta visão foi transformada por Johannes Kepler, que substituía esta circularidade por trajetórias elípticas. Neste período, muitos preservavam a crença na teoria geocêntrica, defendida pelos aristotélicos, segundo a qual nosso Planeta era considerado o centro do Universo.
Antes deste ponto de vista científico sobre o Universo, os antigos aliavam o exame das esferas celestes à versão religiosa, imprimindo esta interpretação na arte rupestre, desenvolvida pelos homens primitivos. Para eles, as estrelas eram luzes imóveis em um céu móvel. Muitas destas crenças, como as que postulavam o renascer diário do Sol, que morria sempre que a noite caía, deram origem a várias religiões na Antiguidade.
Com o progresso da Ciência, vários estudiosos contribuíram para a construção do conhecimento que se detém atualmente. O holandês Willen de Sitter concebeu um padrão móvel do Universo, em 1917. Este paradigma foi seguido, no ano de 1922, pelo matemático russo Alexander Friedmann e também pelo sacerdote Georges Lemaitre. Este belga defendia que as galáxias são frações originadas a partir