Brasil no século XX
Transformações radicais são operadas no século XVI, nos terrenos político, religioso, ético, social e técnico, que configuram a pedagogia e a educação (CAMBI, 1999,
p. 244). No terreno político, o nascimento do Estado moderno, diga-se Estado absoluto, é determinante para a organização de uma educação na família, na escola, em associações, num processo de envolvimento e conformação do indivíduo. No terreno religioso o século
XVI caracteriza-se como uma laceração entre Reforma e Contra-Reforma e como um século de fermentações teológicas e pastorais, que ativa um modelo de sociedade cristã, mais evangélica de um lado e mais disciplinar de outro. A ética se vincula à natureza e a sociedade e se relaciona às escolhas dos indivíduos, subjetividades e visões de mundo.
Mudam-se as técnicas educativas e escolares para atender a uma sociedade disciplinar que tende a reprimir, controlar e inserir o indivíduo em sistemas de controle cada vez mais pertencentes à ideologia e à burocracia do governo, seja ele laico ou religioso-eclesiástico.
No século XVII, vão se afirmando os processos sociais de racionalização, de