Corrosão do caráter
O mercado global marca o novo capitalismo, obrigando as pessoas a se prepararem para mudanças com o uso em massa das novas tecnologias, incluindo também a mudança frequente de emprego.
Com a nova forma de capitalismo uma grande quantidade de mulheres começa a trabalhar. O capitalismo atual trouxe efeitos, com o mercado mais motivado pelo consumidor surge o medo de perder o controle da própria vida (controle do tempo), para não perder mercado para as empresas, os autônomos, ficam mais a disposição dos horários de seus clientes.
A vida emocional passa a ficar em segundo plano, o afastamento das pessoas próximas, carreiras tradicionais em queda. Mudanças e emprego e carreiras vão se tornando mais comuns, pois o mundo está mais dinâmico.
O mercado passa cada vez mais a pensar no curto prazo, a falta de perspectiva de compromisso duradouro com a empresa gera falta de lealdade institucional, os empregados se tornam mais negociáveis quando descobrem que não podem contar com a empresa.
O novo capitalismo tem a característica de ser mais flexível e dinâmico, mas também tem a característica do curto prazo.
02. ROTINA
Diderot pensava que a rotina de trabalho não era degradante, para ele era uma forma de aprendizado, afirmando que a rotina estava em constante evolução, pois com a repetição descobria-se como acelerar ou modelar a atividade e desenvolver novas práticas.
Para Smith, a rotina era um algo negativo, degradante, fonte da ignorância mental por não fazer mudança ou falta de conhecimento de como fazê-la.
A rotina se tornava autodestrutiva, pois os trabalhadores perdiam controle sobre seus próprios esforços, a atual rotina passa a dar lugar cada vez mais ao dinamismo, porém dentro desse dinamismo existe a rotina.
A rotina da falta de segurança no emprego, do futuro incerto, da costumeira reavaliação da carreira, e essa rotina dinâmica é tão ou mais destrutiva quanto à rotina sob o ponto de vista de Smith.
03. FLEXÍVEL
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