Corrosão de metais
A corrosão pode ser definida como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio. O solo como meio corrosivo é de difícil estudo, é heterogêneo, apresenta diversos parâmetros que contribuem para a ocorrência da corrosão: presença de umidade, de sais, microorganismos, condutividade elétrica, substâncias húmicas, etc. Neste trabalho é simulada a corrosão em amostras de aço carbono, utilizado para a construção de tubulações enterradas para o transporte de fluidos, em solos da região do Pampa, especificamente em Bagé e Candiota, no estado do Rio Grande do Sul-Brasil. Este estudo compara a deterioração de estruturas metálicas enterradas em solos próximos e afastados de regiões carboníferas e de indústrias termoelétricas, cujas emissões atmosféricas de material particulado proveniente da combustão do carvão se depositam no solo. 1. INTRODUÇÃO
Corrosão é a deterioração causada pela interação físico-química entre o material e o seu meio operacional e representa alterações prejudiciais indesejáveis, sofridas pelo material, tais como desgaste, variações químicas, modificações estruturais, tornando-o inadequado para o uso. A corrosão, em geral, é um processo espontâneo, está constantemente transformando os metais de modo que a durabilidade e desempenho dos mesmos são afetados (3).
Um tipo de corrosão que deve ser levada em consideração como sendo grave é a corrosão em solos. As tubulações enterradas em solos são geralmente fabricadas em aço carbono, pois este metal apresenta boa relação custo/resistência mecânica, além de ser de fácil soldagem e conformação (2,3). O aço carbono possui ampla oferta no mercado nacional, além de resistir a relativamente altas e baixas temperaturas sem sofrer maiores danos. No entanto, este metal é suscetível ao processo corrosivo por conter impurezas, inclusões não-metálicas, por estar sob