Corredor da Morte
1. Dia de condenado
Depois de receber a pena de morte, enquanto apela da decisão, o preso vive no "corredor da morte". Mas não existe corredor: o espaço é composto por celas e uma área com televisão, mesa e chuveiro. E ele pode ficar fora do quarto entre 7h e 23h.
2. Distraídos da morte
A espera pela injeção letal pode demorar anos, mesmo depois da condenação final. Por isso, o preso tem à disposição uma série de atividades. Ele pode trabalhar na cantina ou na lavanderia da prisão, fazer exercícios físicos e participar de cultos religiosos.
3. Sem contato
Durante essa espera, os condenados recebem visitas, mas nunca têm contato direto, tudo acontece atrás de um vidro. Também falam com o advogado, afinal, ainda há esperança: por ano, uma média de cinco americanos são libertados enquanto vivem no "corredor".
4. A última cama
Quando as apelações acabam e a data da execução é marcada, o condenado é levado à "área de vigília". Um espaço com poucas celas, onde ele passará a última semana de sua vida. O preso fica o dia inteiro trancado, vigiado por dois guardas. Só sai para tomar banho ou para consultar padres, advogados e psicólogos.
5. A última refeição
Muito próximo da execução, com autorização do diretor da prisão, o preso pode conversar com a família frente a frente. Depois, na única mesa do ambiente, ele faz a última refeição. Esse espaço fica a uma porta de distância da câmara de execução.
6. As últimas palavras
Se a data não for adiada, o condenado é amarrado em uma maca e recebe um cateter em cada braço. Ele faz uma declaração e essas últimas palavras são registradas. Depois, vai para a câmara, onde testemunhas - familiares do preso e da vítima, convidados e jornalistas - assistem à execução.
As últimas palavras de 10 condenados à pena capital
DONALD LEE GILSON Condenado pela morte de Shane Coffman, seu enteado de apenas oito anos, ele foi executado em Oklahoma no dia 14 de maio de 2009. Como nos EUA os condenados