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Carl Marx em sua interpretação sobre o imperialismo já apontava que o capitalismo necessita evitar a tendência de queda das taxas de lucro, com isso o imperialismo se mostrava como ferramenta adequada para o controle, Marx observou que essa queda poderia ser equilibrada estabelecendo relações comerciais vantajosas com os mercados estrangeiros.
Com o surgimento de grandes empresas, linhas de grande produtividade, formação de bancos e com o desenvolvimento do sistema financeiro o capitalismo vivia sua nova fase no final do século XIX, e para um importante teórico que era Hobson, realmente se tratava de nova fase, a fase imperialista do capitalismo. Para Hobson o excedente econômico era a questão central do imperialismo, face que apenas os capitalistas poderiam acumular e consumir e isto estava distante da classe operaria, portanto não consumiam o excedente e com isso não permitia um maior acumulo e expansão da produção. As conquistas coloniais poderiam então servir para absorver e consumir seus investimentos, o que permitiria uma maior acumulação por meio de domínio das exportações monopolizando os mercados e expandindo o capital, sua interpretação econômica sobre o imperialismo forneceu elementos importantes para compreender a lógica desta nova fase do capitalismo.
Tratando de analisar o imperialismo como consequência lógica do processo de acumulação Rosa Luxemburgo dizia que o capitalismo teria seu limite quando atingisse todos os interstícios do planeta. Era necessário esse processo de internacionalização e projeção do capital, pois somente assim o capitalismo conseguiria garantir o processo acumulativo continuasse para não entrar em uma crise irreversível. Portanto a superprodução e o subconsumo eram importantes em sua teoria, os mercados externos eram completamente indispensáveis, a conquista de novos mercados é uma verdadeira necessidade constante.
Já para outro importante teórico do imperialismo que era Lenin o mesmo defendia