Analise do corredor do IEMG em BH
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Relatório Inicial – IEMG (Corredor e Laboratório)Corredor
O corredor é um espaço criado com o objetivo da passagem, é através dele que obtemos acesso aos demais espaços de uma determinada arquitetura, a maioria que utiliza ou necessita utilizar um determinado cômodo deverá passar por ele, ao mudarmos de escala, podemos compará-la com outro ambiente cuja funcionalidade é a mesma, que são as ruas, vias de transporte. É claro que não chega a ser tão complexo quanto, mas podemos perceber similaridades quanto ao processo de apropriação onde há predomínio do modo de vida urbano, o comportamento fabril manifestado em uma maior escala. Em uma abordagem Miltoniana do espaço, o corredor é um lugar cuja forma é extensa e estreita, em comparação com outros cômodos, cuja função é a garantia dos fluxos e da passagem. A estrutura define quando e como deve ser utilizado, no caso do ambiente escolar, tem-se a diretoria com as diretrizes que regem os horários no qual é definido quem e quando pode se apropriar, não só deste espaço, mas da totalidade da escola, e por ser a administração, em uma escala mais abrangente, se equipara ao Estado, com suas normas e direcionamentos do qual o poder lhe garante. Os horários pré-estipulados acabam por definir, diferentes formas de apropriação, no caso do IEMG, podemos identificar três momentos distintos de espacialidades, que são as trocas de turnos, os horários de aula e o recreio. Durante as rocas de turnos é o momento de fluxo intenso, de materialização do comportamento fabril onde se da à continuidade da vida intensa normatizada, que faz com que alunos, professores e funcionários sejam rápidos para chegarem no tempo certo das próximas atividades que os esperam. Este fluxo diminui à medida que cada um vai tomando o seu rumo até que se intensifica novamente com os próximos a se apropriarem do espaço no turno subsequente. Durante as trocas de turnos há também a resistência, rodas de alunos