Extração por Soxhlet do óleo da semente do urucum
O urucum cujo nome científico é Bixa orellana L, da família das bixáceas, é uma planta originária das regiões tropicais da América do Sul. Seus frutos contém várias sementes que são envolvidas por um pericarpo que produz uma tinta de cor laranja/avermelhado proveniente dos carotenóides. Entre esses carotenóides está a bixina (Figura1) que é o pigmento predominante nas preparações lipossolúveis e a norbixina (Figura1) que é o produto da saponificação da bixina, sendo o pigmento das preparações hidrossolúveis, encontrada em pequena quantidade nas sementes e nas preparações lipossolúveis. (http://www.scielo.br/pdf/cta/v21n3/8548.pdf e http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000100026) No Brasil, a utilização do urucum foi, primeiramente, feita pelos índios, com o objetivo de obter um corante que servia de pintura para seus corpos e para a proteção da pele contra picadas de insetos e dos raios solares. Atualmente, esses são empregados na indústria alimentícia, farmacêutica, de cosméticos e têxtil. A tintura de urucum em pó, conhecida como colorau, é usada na culinária para realçar a cor dos alimentos. (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000100026) O óleo extraído da semente do urucum é chamado de óleo fixo, que se classifica como uma mistura de substâncias lipídicas, sendo formados por ésteres de ácidos graxos com glicerol, o que os diferenciam dos óleos essenciais, que são misturas complexas de substâncias, podendo pertencer as mais diversas funções químicas, são de natureza terpenóide, e tem como característica a volatilidade. (http://www.abhorticultura.com.br/eventosx/trabalhos/ev_3/P_4_Palestra_Resumo_Lilia_Ap.pdf)
Fig 1: Estrutura da bixina e da norbixina
Para obtenção do extrato da semente de urucum geralmente são feitas extrações empregando solventes orgânicos ou óleos vegetais e soluções alcalinas, porém em todos os casos se tem um produto onde a bixina