Corpo, Saúde e Doença
Corpo, Saúde e Doença polémica Escola de Harvard_ análise da biomedicina como sistema cultura, mas que se foca nas análises das relações sociais de produção do saber e das práticas biomédicas -> produção social das categorias -> como o saber médico condiciona a nossa apreciação da realidade social -> análise da construção clínica da realidade -> relações humanas, pessoas e experiências -> objectivadas como factos da natureza versus anulação de dimensões políticas, históricas e económicas incorporadas na doença crítica à Escola de Harvard: arqueologia das categorias de doenças: desmistificação da ideologia médica (Foucault); biomedicina: meio de controlo social porque naturaliza e despolitiza a doença como facto natural: auto-reflexão: saber antropológico como saber cultural -> problematização das condições sociais da produção do “nosso” saber; Sickness: análise do processo do sabor médico e das patologias por exemplo, dreptomia: doença dos escravos que os levava a tentar fugir, razão pela qual os colonos deveriam abusar fisicamente deles com o objectivo terapêutico de os curar desta patologia exemplo, depressão: transformação política em África em que os índices de depressão entre africanos subiram exponencialmente com o único objectivo das farmacêuticas venderem medicamentos (criação de um novo mercado depois de anos de publicações cientificas em que se consideravam os africanos não suficientemente evoluídos para deprimir – ver Pussetti); realização de uma conferencia em Dakar para médicos africanos totalmente financiada pela farmacêutica responsável pela venda do Prozac; concluindo, os africanos já tinham capacidade de deprimir, tal como os brancos, logo, poderiam ser medicados para tal; primeiro cria-se o mercado com uma doença, depois vende-se o medicamento.
Escola de Harvard: olhar antropológico sobre a biomedicina versus antropologia da sickness: olhar antropológico da biomedicina, analisando o que é produzido pelas