Sociologia do corpo: saúde, doença e envelhecimento
O texto começa descrevendo o caso de Jan Mason, que, quando jovem tinha uma ótima saúde e com o passar dos anos as coisas mudaram: sua saúde já não era a mesma. Ao procurar a medicina ortodoxa não teve sucesso na resolução do seus problemas, que só pioravam cada vez mais. Buscou solução na medicina alternativa e ali encontrou uma solução para a sua enfermidade. A medicina alternativa foge dos padrões da medicina ‘’oficial’’, tratando o paciente de forma menos agressiva e procurando analisá-lo como um todo, e não apenas como partes. Esse tipo de tratamento tem crescido bastante nos últimos anos e diversos são os motivos que levam as pessoas procurar essa alternativa. Motivos que vão desde a insatisfação com o modelo de saúde moderno, até tratamentos que causem menos danos ao organismo. A grande maioria das pessoas vêm a medicina alternativa como forma de entenderem melhor o que se passa com eles, tendo mais abertura e interação com o profissional sobre os seus problemas. Isso não aconteceria com a medicina ortodoxa, onde os médicos desenvolvem uma relação assimétrica com seus pacientes. Outro fator interessante trazido pela modernidade foi o desenvolvimento de muitas técnicas e alternativas no tratamento de doenças, o que abre o leque de opções ao indivíduo. Mas essa modernidade não trouxe consigo apenas saldos positivos. O aumento nos casos de insônia, ansiedade, estresse, depressões, fadiga e dores crônicas são frutos do desenvolvimento. As pessoas cada vez possuem mais responsabilidades e obrigações, acarretando num estilo de vida propício ao aumento desses males. Um novo ramo da sociologia surgiu para investigar a relação dos nossos corpos com as influências sociais, denominada sociologia do corpo. Todos os indivíduos são seres corpóreos e esse corpo que eles possuem é constantemente afetado pelas suas experiências sociais. Há uma interconexão profunda entre o corpo e a vida social. A sociedade que