Coronelismo
O título de coronel sancionava definitivamente o poder dos oligarcas – eles deixavam de ser apenas uma autoridade de fato para serem, também, de direito, com aprovação total do governo central. Com tantos poderes nas mãos os oligarcas resolveram financiar campanhas políticas de seus afilhados, conquistando a faculdade de acaudilhar a Guarda Nacional e obtendo autoridade para obrigar o povo e os escravos a manter a ordem e a obediência. Com o advento da República, a Guarda Nacional é extinta, contudo os coronéis sustentam o domínio sobre suas terras e os limites de sua influência. O regime representativo é implantado e o direito de voto ampliado, os partidos políticos e as eleições se fortalecem.
O domínio dos coronéis consistia em controlar os seus eleitores, todos eles tinham o seu “curral” eleitoral, ou seja, os eleitores eram obrigados a votar sempre nos candidatos impostos por eles – este voto era conhecido como “voto de cabresto”. Cabia a seus jagunços controlarem os votos através da coerção física, caso os eleitores fossem contra a aspiração dos coronéis, eram punidos. O prestígio de um coronel era proporcional ao número de votos que ele conseguia arrebanhar junto aos seus esta era a única maneira de alcançar o que ele desejava junto aos governantes estaduais ou federais e de resguardar seus domínios.
DECLÍNIO DO CORONELISMO
O declínio do coronelismo