Coronelismo
Os coronéis controlavam as pessoas da região e as obrigava a realizar fatos e tomar decisões segundo sua vontade. respeito seguido de “medo” por grande parte da população rural da região, os coronéis abusavam do seu prestígio para manipular as pessoas e até obrigá-las sob forma brutal a fazer sua vontade, votando na candidatura do seu elegido. O coronel tinha uma autoridade que ninguém poderia questionar, e essa autoridade lhe dava autonomia para ter ao seu lado a própria polícia que lhe protegia e lhe respeitava. eles tinham em suas mãos uma máquina de votos, que quando chegava a época da política era muito bem explorada. Muitos desses trabalhadores eram impedidos de estudar, a maioria dos coronéis não gostavam de ver seus funcionários instruídos, pois isso poderia prejudicar seus interesses. Na época eleitoral aconteciam as ameaças e a troca de votos, instrumentos que esses latifundiários usavam para eleger a si ou seus candidatos. Se alguém ousasse revidar a ordem do coronel quanto a escolha do candidato serviria de exemplo para os outros, sofrendo perseguição e violência. Foi daí que surgiu o termo “voto de cabresto”.
Voto de Cabresto: Os coronéis negociavam os votos, se aproveitando de um sistema eleitoral frágil para manipular a escolha de seus candidatos. As regiões controladas pelos coronéis recebiam o título de curral eleitoral;
Fraude eleitoral: Para obter seus objetivos era comum o desaparecimento de urnas, a alteração de votos ou o uso do conhecido voto fantasma, que era quando os coronéis adquiriam documentos falsificados para que as pessoas pudessem votar várias vezes, usando até nomes de pessoas já falecidas.
Política do café-com-leite: No início do século XX São Paulo e Minas eram os estados mais ricos do país. O Primeiro lucrava com o café, e o segundo tinha seu maior lucro na produção de leite e derivados. Os políticos destes dois locais faziam