Coronelismo
O voto branco e nulo são resquícios desse coronelismo, já que esses votos só facilitavam a entrada dos candidatos no poder. Funcionava assim: em uma cidade com 100mil habitantes e 10 candidatos, por exemplo, para ser eleito era necessário 10mil votos. Se 20mil pessoas votassem branco ou nulo, só eram necessários 8mil votos para se eleger. Dessa forma, menos votos teriam de ser comprados e menos pessoas ameaçadas (Voto de cabresto).
Como período histórico do Brasil compreende o intervalo desde a Proclamação da República (1889) até a prisão dos coroneis baianos, pela Revolução de 1930, tendo seu fim simbólico no assassinato de Horácio de Matos, no ano seguinte,[5] sendo definitivamente sepultado com a derrubada do caudilho gaúcho Flores da Cunha, com a implantação do Estado Novo em 1937[7]. Entretanto, como figura integrante da Guarda Nacional, os oficiais civis tiveram uma existência entre 1831 e 1918 (ou 1924).[8]
Como forma de mandonismo, que tem origem no período colonial - quando era inicialmente absoluto o poder do chefe local, evoluindo em seguida para formas mais elaboradas de controle, passando pelo coronelismo até as modernas formas de clientelismo.[5] Embora o cargo de Coronel da Guarda Nacional tenha