coronelismo em Goiás
Os clãs que se formaram ao longo do império, já então depositários do poder econômico, dominam a vida política com a república. Os vícios eleitorais e coronelismo conseqüentes à estrutura econômico-social, somados à 'política dos governadores' implantada por Campos Sales, dão origem ás oligarquias que se sucedem até 1930 : José Leopoldo de Bulhões Jardim, José Xavier de Almeida , Eugênio Rodrigues Jardim e Antônio Ramos Caiados.
José Xavier de Almeida, advogado e político brasileiro, nasceu na cidade de Goiás GO em 1871 e faleceu em Morrinhos GO em 1956 Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo, membro do Partido Republicano Federal de Goiás, secretário do Interior e Justiça (1895-1899) e presidente de Goiás (1901-1905). No início de sua carreira política ligou-se ao grupo bulhonista, com o qual rompeu em 1904. Em 1909, após a revolução que depôs o último presidente xavierista, encerrou-se o período de sua influência, caracterizado por tendências democráticas e progressistas.
Eugênio Rodrigues Jardim,político brasileira, nasceu na cidade de Goiás GO em 1857 e faleceu no Rio de Janeiro GB em 1926. Militar de carreira, reformou-se no posto de coronel (1905). Em 1908 aliou-se a Luís Gonzaga Jaime, Antônio Ramos Caiado e outros, contra o chefe político José Xavier de Almeida. Chefe militar da revolução de 1909. Disputou a liderança política com o cunhado Antônio Ramos Caiado, Presidente do Estado de Goiás (1921-1923), não tendo concluído seu mandato, foi ainda senador da república.
Antônio Ramos Caiado, político brasileiro, nasceu na cidade de Goiás GO em 1874 e faleceu em Goiânia GO em 1967. Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi intendente municipal, secretário do Interior e Justiça e Segurança Pública e deputado estadual. Lutou ao lado das forças legalistas contra a revolta da Armada (1893). Fundador e dirigente do jornal A República (1896-18990. Um dos chefes da revolução de 1909, que marcou a queda do grupo