Coqueluche
Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Ocorre sob as formas endêmica e epidêmica. Em lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em morte.
O agente etiológico causador da doença e o Bordetella pertussis que é um bacilo gram-negativo, aeróbio, não esporulado, o homem é o único reservatório natural.
Seu modo de transmissão se dá, principalmente, pelo contato direto de pessoa doente com pessoa suscetível, através de gotículas de secreção da orofaringe, eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Também pode ocorrer transmissão por objetos recentemente contaminados com secreções do doente.
O período de incubação é de sete dias, em média, podendo variar entre 7 e 17 dias.
Acessos de tosse (5 a 10 tossidas) em uma única respiração; guincho; protusão da língua;
Cianose;
apnéia e vômitos pós-tosse.
Com antibioticoterapia (prescrita por profissional médico), de preferência a eritromicina por 14 dias sem interrupção, sintomáticos e se necessário, medidas de suporte à vida, incluindo internação.
A principal prevenção é a VACINAÇÃO crianças até sete anos devem ser vacinadas contra Coqueluche.
No Ambiente hospitalar se dá por:
Isolamento;
Quarto Privativo;
Uso de EPIs necessários;
Limpeza e desinfecção;
Tranporte do paciente.
Os coeficientes de incidência, mortalidade e letalidade resultante da coqueluche vêm diminuindo em todo país, especialmente a partir de 1996. Os menores de um ano são os mais acometidos, seguidos daqueles em idade pré-escolar.
Todos os casos de coqueluche é de notificação obrigatória às autoridades locais de saúde.
Nos últimos anos, o número de casos de coqueluche aumentou drasticamente em Minas Gerais e já é preocupante. Em 2011 foram 82 casos