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I – Teoria das Representações Sociais A origem de representação social surgiu do termo “representação coletiva” elaborada pelo sociólogo Durkheim. Para ele as categorias básicas do pensamento teriam seu nascimento na sociedade, e que o conhecimento só seria encontrado na experiência social. O conceito de representação coletiva surgiu durante os estudos de Durkheim, e foi usado na elaboração de uma teoria da religião, da magia e do pensamento mítico. Para Durkheim tais fenômenos coletivos não podem ser explicados em termos de individuo, pois ele não pode inventar uma língua ou uma religião. Esses fenômenos são resultado de uma comunidade, ou de um povo. É importante elaborar uma distinção entre o individuo e o social, pois as regras que guiam a vida individual (representações individuais) não são as mesmas que norteiam a vida coletiva (representações coletivas). Sperber faz uma comparação das representações sociais e coletivas com a medicina, para ele a mente do homem é sujeita a representações culturais, da mesma forma que o corpo humano é sujeito a doenças. Ele fez a seguinte classificação: representações coletivas – duradouras, tradicionais, bem distribuídas, conectadas a cultura, transmitidas ao longo das gerações, comparadas à endemia; representações sociais – característica de culturas modernas, espalham-se velozmente por toda a população, possuem curto tempo de vida e se comparam à epidemia. Para a Psicologia Social a representação social, passa a ser um instrumento na medida em que conecta o social e o psicológico como um processo dinâmico, permitindo