Cook chill
Atualmente os pacientes procuram as unidades hospitalares por indicação do medico assistente, alicerçados em listas referenciais de seguros e/ou convênios.
As informações positivas acerca do tratamento instituído pela equipe medica, novos equipamentos e serviços de suporte podem influir na maior ocupação de leitos, por opção individual dos pacientes, em determinadas instituições.
No entanto o grande erro dos hospitais que tentam incrementar serviços sofisticados de gastronomia, reside na exclusão da importante relação entre a alimentação oferecida e as características sócio culturais dos pacientes.
O médico Daniel Magnoni, Cardiologista e Nutrólogo, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Clínica, em recente conferencia sobre Gastronomia Hospitalar, na Feira ABIA FOOD SERVICE, demonstrou que a relação positiva entre internação hospitalar e sofisticação da alimentação transcende a simples instituição da Gastronomia Hospitalar.
A solução reside na intersecção de cuidados especiais de sofisticação na elaboração do cardápio, com observação de peculiaridades individuais de cada paciente.
Como exemplo clássico cita o assombro da equipe de nutrição frente a inapetência de um senhor idoso de origem nipônica confrontado a um saboroso fetuchini aos quatros queijos, nesse caso, ressalta, seria extremamente saudável a oferta de um magnifico prato de sushis e sashimis, que pode, muito bem, ser executado com os rigores dietoterápicos hospitalares.
A competição entre as unidades hospitalares, pela ocupação de leitos, não será ganha por aquela que mais investir em grandes chefes ou pratos sofisticados.
Existe uma fragrante dicotomia entre técnicas de administração hospitalar que apregoam, inclusive na mídia, o incremento de qualidade nutricional dos hospitais,