Conversor ad por rampa dupla
Este trabalho tem como enfoque a conversão de sinais analógicos para sinais digitais (A/D). Um conversor A/D é um circuito que converte um nível de tensão (ou corrente) em um valor numérico (digital) correspondente. São a base de qualquer instrumento de medição digital. Existem várias topologias de circuitos conversores A/D, cada uma delas com características específicas priorizando a velocidade de conversão, a resolução, a simplicidade ou o custo.
Há vários métodos de técnicas para conversão A/D variando em complexidade e velocidade, este trabalho consiste em um estudo sobre o conversor A/D por rampa dupla, que é um método simples, porém, mais lento que os demais conversores. Através deste trabalho, poderemos compreender a teoria de funcionamento, as limitações, e comparar as vantagens e desvantagens entre o conversor A/D por rampa dupla e os outros conversores existentes.
O sinal de saída na maioria dos transdutores e sensores utilizados em instrumentação analítica é um sinal analógico. Como o sinal analógico pode assumir qualquer valor no decorrer do tempo e o sinal digital assume sempre um valor entre duas possiblidades ( 0 ou 1, HI ou LO, alto ou baixo, etc.), é necessário realizar uma adaptação da variável para possibilitar a interação do mundo analógico com os sistemas digitais.
A variável física é qualquer grandeza analógica, como temperatura, pressão, vazão etc, e o transdutor é um dispositivo que converte a variável física em elétrica. O conversor A/D converte a entrada analógica em uma saída digital. Esta saída digital é formada por um conjunto de bits que representam o valor da tensão da entrada analógica.
Convertem uma tensão desconhecida em tempo, ou seja, no tempo que um capacitor leva a adquirir a carga e descarga associada a essa diferença de potencial. O ciclo de descarga tende a minimizar os problemas de estabilidade e de deriva associados ao conversor de rampa