Controles Internos

LEI SARBANES-OXLEY
HISTÓRIA

Em dezembro de 2001, o mundo, ainda abalado pelos atentados terroristas ocorridos em 11 de setembro, foi surpreendido por outro evento com proporções globais: a descoberta de manipulações contábeis em uma das empresas mais conceituadas dos Estados Unidos: a Enron, que, além de fechar as portas, desencadeou o processo de encerramento das atividades de uma das maiores empresas de Auditoria do Mundo a Arthur Andersen.
A Arthur Andersen era a responsável pela auditoria e foi omissa com a contabilidade criativa da Eron, se sabe é que a Enron pagava cerca de 1 milhão de dólares por mês à Arthur Andersen e que pouco antes da descoberta das fraudes, a auditoria destruiu mais de uma tonelada em documentos relativos a Enron.
Essa descoberta deu início a um efeito dominó, com a constatação de práticas de manipulação em várias outras empresas, não só norte-americanas, mas no resto do mundo, resultando em uma crise de confiança mundial.
Gigantes da área de auditoria deram provas de total ausência de independência com relação aos atos praticados pelas diretorias das empresas por eles auditadas.
A reação do mercado financeiro foi imediata, as bolsas caíram no mundo inteiro.
Órgãos reguladores se viram pressionados a rever suas normas, a fim de detectar falhas em seus sistemas que não lhes permitira diagnosticar o problema antes que ele tivesse atingido proporções tão gigantescas. Então em 30 de julho de 2002, por ideia do senador Paul Sarbanes (democrata) e pelo então deputado Michael Oxley (republicano), foi assinada por Bush a Lei Sarbanes Oxley ou SOX.

OBJETIVO

A Sarbanes Oxley surgiu, para acabar com os velhos discursos dos gestores e da alta administração de empresas que, quando ocorria (principalmente) algum tipo de fraude em suas empresas, simplesmente diziam "eu não sabia de nada!".
A SOX veio com a principal finalidade de implementar melhorias significativas em controles internos, em