Controles Internos e SOX
“O controle interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na conduta ordenada dos negócios da empresa” (ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti, 1996, p. 50).
Entende-se assim que controle interno é o conjunto de instrumentos criados pela empresa para cumprir sua política administrativa e gerar confiança na sua utilização de recursos, de forma a conduzir os negócios da organização com eficiência e eficácia.
O controle interno possui quatro objetivos:
• Gerar informação adequada
• Incentivar o respeito e a obediência em relação à política administrativa
• Proteger os ativos
• Gerar eficiência e eficácia de suas operações.
Os elementos do controle interno são:
• O plano da empresa: organograma, diretrizes da administração e manuais de procedimentos;
• Os sistemas de autorização que a empresa utiliza e seus métodos de registro, como planos de contas, normas escritas e organizadas, fluxogramas, registros e formulários.
• Emprego de pessoal com aptidão para cumprir os procedimentos de modo eficiente e eficaz.
Infelizmente, percebe-se que o controle interno não está livre de limitações, principalmente no que diz respeito à conspiração de funcionários para apropriar bens da empresa; falta de instrução dos funcionários com relação às normas internas e negligências dos funcionários para executar suas tarefas. Em razão das limitações do controle interno e com o objetivo de aperfeiçoa-lo foi criada a SOX (Sarbanes-Oxley), lei promulgada nos EUA em 2002 após os escândalos financeiros ocorridos em grandes empresas como a Enron, a