Controle de qualidade
A qualidade trata de três questões fundamentais: o planejamento, a manutenção e a melhoria contínua. No planejamento são estabelecidos as metas e os objetivos; pela manutenção da qualidade entende-se a garantia e a melhoria buscando o aperfeiçoamento e a resolução contínua dos problemas e melhoria dos processos (GIL, 2010).
De acordo com a RDC 210 da ANVISA, são obrigatórios que todos os estabelecimentos detentores de Autorização de Funcionamento para fabricar medicamentos tenham um controle de qualidade, sendo a parte das Boas Práticas de Fabricação (BPF) um conjunto de medidas que são adotadas pelas indústrias a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos (GIL, 2010).
O controle de qualidade está dividido em: Laboratório Físico Químico, Microbiológico, Materiais de Embalagens e Controle de Processos. As documentações envolvidas neste processo são: Procedimentos, Métodos, Especificações de substâncias ou produtos acabados exigidos por lei e os registros das análises realizadas (PINTO, 2010).
As matérias-primas utilizadas são recebidas e mantidas em quarentena até serem aprovadas para devido uso. Elas são amostradas de acordo com procedimentos padrão e encaminhadas ao laboratório de controle de qualidade, para testes. Se aceitáveis será transferida para devido uso com identificação de aprovado. Qualquer matéria-prima que não atenda às especificações deve ser isolada, sendo identificada como rejeitada e retornada ao fornecedor (PINTO, 2010).
Os medicamentos são utilizados em diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças, e se espera que tenham qualidade e sejam utilizados de forma racional e adequados, para que possam produzir os resultados esperados. Sendo classificadas as formas farmacêuticas: sólidas, semi-sólidas, líquidas e gases (RUIZ, 2008).
Esses produtos têm como base uma ou mais substâncias, chamado princípio ativo. Essa capacidade de exercer o efeito terapêutico é determinada pela qualidade, tendo sua