Controle de qualidade de madeiras na região amazônica
No inicio do século XX até os dias de hoje é comum a estratificação de madeiras, como é relatado na história ocorrido em Carajás (PA) até Porto de Itaqui – São Luiz (MA), por causa da criação de novas ferrovias. Considerado um dos componentes fundamentais de uma ferrovia, o dormente, que em seu perfeito estado de conservação propicia a consistência da linha e mantém as condições de segurança do tráfego.
Numa ferrovia, a dormentação de suas linhas, assim o material rodante, as obras de arte e demais equipamentos, têm de ser da melhor qualidade.
Na cidade de Belém, PA, estabeleceu-se a primeira empresa que cuidava dos negócios de dormentes. De um total de 6.000 ton. exportado, em 1917, passou para 97.000 ton. em 1930, caindo daí por diante por dois motivos:
Com a grande demanda o aumento em 13 anos é alto, embora tenham algumas preocupações com a má seleção do produto, ou seja, o motivo de grande exportação, em um curto prazo fazia com que a qualidade do produto não tivesse tanta importância na hora da estratificação, no entanto a meta era a entrega rápida no tempo estipulado sem se importar com a melhoria do processo do produto.
Outro motivo que era de suma importância era a classificação do produto, quanto à espécie e seus aspectos. Que se tornava muito mais difícil, pois existem dormentes comuns (de proporção maior, ou seja, mais fácil acesso) e dormentes espécies (cuja qualidade era inferior ao da comum).
No momento em que a demanda aumenta a qualidade baixava e a preocupação com as demais era densa. Mas, isso também não era o foco principal, ou seja, não eram os principais obstáculos encontrados em ferrovias de construção da estrada de ferro. Os consumidores nacionais de dormentes da região amazônica e dos demais estados não aceitavam matérias com dificuldades, o que interessava eram os produtos simples. Algumas madeiras foram escassas do Brasil, como a madeira Peroba-rosa-do-Paraná. Que hoje em dia