Controle de Pragas
Muito bem adaptadas em viverem as margens da civilização humana, as pragas urbanas e rurais representam um grande perigo para as sociedades por serem uma grande fonte de vetores de doenças.
Quais são as pragas urbanas?
Pragas como baratas e escorpiões vivem a milhares de anos e se adaptaram de forma a tornar seu controle muito especifico e minucioso. As baratas estão divididas em varias espécies, mas as que mais conhecidas são a barata de esgoto e a barata pequena ou francesinha que são capazes de se reproduzirem as centenas e até aos milhares ao longo de um ano. Os escorpiões amarelos, por exemplo, são extremamente adaptados sendo capazes de se reproduzir por meio de partenogênese, ou seja, apenas uma fêmea é capaz de infestar um local propicio a sua proliferação, sua resistência também é algo a ser mencionado, pois podem ficar até um ano sem se alimentar. Ratos, formigas e cupins também representam problemas ao ser humano, pois além de serem vetores de doenças representam um serio problema a sociedade, pois causam grandes prejuízos financeiros ao armazenamento e a produção de alimentos. Os centros urbanos produzem refugos dos mais diversos tipos, principalmente os orgânicos, favorecendo o crescimento desordenado das espécies nocivas, aumentando os riscos para a saúde das pessoas e de seus animais.
Para tentar quebrar esse ciclo, o homem tem utilizado, ao longo do tempo, meios de ataque que têm conseguido, muitas vezes, manter essa relação num equilíbrio precário. Não raras vezes, os meios empregados para combater as pragas acabam se revelando agentes de um desequilíbrio maior, pelo poder de agressão ao meio ambiente, como é o caso de certos inseticidas e herbicidas. Um exemplo clássico desse produto é o DDT, de alto poder tóxico, capaz de provocar danos graves à saúde. A princípio usado indiscriminadamente, o DDT, que deu origem ao termo dedetização como sinônimo de desinsetização, hoje encontra-se banido do mercado em muitas nações