Controle de Pragas

CONTROLE DE PRAGAS
Métodos físicos, químicos e biológicos

Resumo
Uma visão geral sobre o controle de pragas no Brasil. O histórico, métodos e técnicas utilizadas, sua importância econômica e impactos decorrentes.

Introdução
O controle de pragas tornou-se ao longo da história fundamental para o combate da disseminação de doenças transmitidas por vetores ou então para garantia da eficiência da produção agrícola e pecuária. A disseminação de doenças por vetores é em grande parte fruto da intensiva urbanização que gerou a proximidade entre humanos e animais não desejáveis (ratos, pombos, baratas, mosquitos, etc), ocasionando o fenômeno de sinantropia. Além disso, a busca pela maior garantia da produção agrícola se fez cada vez mais preciso métodos eficazes para o controle de pragas. Desta forma diferentes maneiras de controle foram descobertas e aperfeiçoadas ao longo do tempo, sendo que cada maneira se inclui em um dos 3 métodos possíveis que são:
-Método Físico,
-Método Químico e
-Método Biológico.
A descrição desses métodos e suas respectivas importâncias serão apresentadas e discutidas posteriormente. Contudo, exemplos de suas aplicações remontam a cerca de 2.500
a.C. quando chineses utilizavam pó de enxofre para o controle de pragas. Outro exemplo era o uso de formigas predadoras em pomares cítricos chineses no século III. Mas esse dois exemplos são da área agrícola. Para a área urbana temos entre diversos exemplos um bem famoso em nosso país. Em 1903 Oswaldo Cruz (1872-1917) foi nomeado diretor geral de saúde pública tendo como tarefa controlar e erradicar as epidemias ocorrentes no Rio de Janeiro naquela época. Assim, Oswaldo Cruz primeiramente combateu a febre amarela, a qual já havia matado mais de 4000 imigrantes. Para isso, criou as chamadas “brigadas mata-mosquitos” em que funcionários do serviço sanitários fiscalizavam casas para verificar e exigir o fim de poças de água, como é feito atualmente para combate da dengue.