CONTROLE DE INF
É a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Numa infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para se multiplicar (com evidentes prejuízos para o hospedeiro). O organismo infectante, interfere na fisiologia normal do hospedeiro e pode levar a diversas conseqüências. A resposta do hospedeiro é a inflamação.
O Ministério da Saúde na Portaria nº 2.616 de 12/05/1998 definem infecção hospitalar como: “Infecção adquirida após a admissão do paciente na unidade hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”.
As infecções hospitalares constituem-se um verdadeiro problema de saúde pública em países como o Brasil. Afetam milhões de pessoas, sobrecarregam muitos tratamentos de saúde em instituições públicas e privadas, com consequência prolongando o período de internação e elevando o número de morbidade e mortalidade em pacientes hospitalizados.
Segundo Wey et al.17 (1996), o controle das infecções hospitalares apresenta-se como um problema social e administrativo, pois os custos decorrentes no afastamento do paciente ao trabalho e de sua vida social.
Já para Silva (2001) o controle das infecções hospitalares representa desafio para a equipe de saúde, especialmente nos cuidados aos pacientes de maior complexidade ou submetidos a terapias invasivas e agressoras.
HISTÓRIA
As primeiras recomendações publicadas sobre isolamentos surgiram nos EUA em 1887, quando foi preconizada a internação de pacientes com doenças infecciosas em acomodações separadas, ganhando nesta época o nome de hospitais de doenças infecciosas.
Na virada do século, os hospitais passaram a isolar seus pacientes com doenças contagiosas em quartos individuais separando seus utensílios. Mais adiante foi introduzido o sistema de compartimentos de isolamentos como alternativa para internação destes doentes fora dos hospitais de doenças infecciosas,