Controle de estresse

Estresse, Doença do Tempo: um Estudo Sobre o Tempo Espremido dos Altos Executivos Brasileiros.
Autoria: Betânia Tanure, Antônio Carvalho Neto, Carolina Mota Santos, Roberto Patrus Mundim Pena

XXXII Encontro da ANPAD – Rio de Janeiro/RJ 06 a 10 de setembro de 2008

(Introdução) A pesquisa aborda a questão do estresse cujo já foi caracterizado como a doença do tempo (PENA, 2002). Associado pelo senso comum ao deus Crono, da mitologia grega, o tempo tudo constrói, tudo destrói. No mito grego, Crono destruía a sua própria criação ao devorar os próprios filhos, para o desespero de sua mulher, Réia. (Metodologia) O processo de investigação passa pelas fases: coleta dos dados através de Estudos Exploratórios, procurando identificar as empresas, sua localização e características, montagem e aplicação de questionários para diagnosticar o perfil das empresas. A partir daí, por um período de três anos, foi desenvolvido um processo de acompanhamento para compreender áreas de comportamentos específicos comuns a várias empresas do setor. Finalmente procedeu-se uma Entrevista com cada um dos Diretores das empresas que fecharam suas portas, a fim de confirmar a veracidade dos dados colhidos. (Resultado) A pesquisa apresentou as causas geradoras da degradação do setor empresarial moveleiro: O pouco conhecimento interempresarial; o baixo nível de atualização tecnológica; o parque de máquinas obsoleto; a falta de visão de futuro das empresas e a falta de utilização de controles como instrumentos de gerenciamento. (Conclusão) O trabalho demonstra a correlação entre o a falta de utilização desses controles com os resultados das empresas. Isto, contribui decisivamente para a degradação da Indústria Moveleira do Alto Vale do Itajaí, pois, na maioria das decisões de negócios, os empresários não dispunham de meios para avaliar ou prever os resultados. As perspectivas para superar a degradação da indústria Moveleira passa pela implementação: a) de controles