Texto: Estresse ocupacional e saúde: contribuições do Modelo Demanda- Controle
A palavra estresse tornou-se de uso corriqueiro, difundida por meio dos diferentes meios de comunicação. Usa-se como sendo a causa ou a explicação para inúmeros acontecimentos que afligem a vida humana moderna. A utilização generalizada, sem maiores reflexões, simplifica o problema e oculta os reais significados de suas implicações para a vida humana como um todo.
Segundo Selye 1936, introduziu o termo “stress” no campo da saúde para designar a resposta geral e inespecífica do organismo a um estressor ou a uma situação estressante. Posteriormente, o termo passou a ser utilizado tanto para designar esta resposta do organismo como a situação que desencadeia os efeitos desta.
Embora a palavra estresse seja muito usada hoje em dia, ainda há muitas dúvidas e enganos. Percebemos que existe ideia errada sobre o assunto. Segundo o dicionário Aurélio o estresse é descrito como o conjunto de reações do organismo a agressões a ordem física, psíquica, infecciosa e outras capazes de perturbar a homeostase. (AURÉLIO, 1986).
Segundo Lipp (1996), o estresse é uma doença, que pode afetar adultos e crianças, e a pessoa estressada tem grande risco de ficar doente e falecer antes do tempo. Em dose pequena, o estresse dá energia, vigor, coragem, força de vontade para fazer coisas novas, isso se souber lhe dar com ele.
Dessa forma, compreende-se que estresse é uma forma de reação do organismo as reações do organismo às mudanças ocorridas no mundo e que afetam, de forma direta ou indireta, os seres que habitam uma sociedade.
Estudos realizados recentemente por Lipp (1996) apontam que existem três fases no processo de estresse, sendo elas:
1° fase: A pessoa não percebe o que esta acontecendo, e apresenta algumas mudanças de comportamento.
2° fase: O organismo da pessoa começa a se adaptar às mudanças.
3° fase: Ocorrem mudanças que afetam o psicológico do indivíduo.
Segundo Silva 2000, considera que o trabalho além de possibilitar crescimento, transformações,