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Sociologia da Educação
Jéssica Silva Carrijo
Preconceito e discriminação como expressões de violência
Lourdes Bandeira
Anália Soria Batista
Uberlândia,Janeiro de 2013
Introdução
Portanto, pensar o preconceito nos parece indispensável, uma vez que este pode constituir em uma fonte de violência. Embora seja uma categoria suficientemente ainda obscura para ser submetida ela própria a uma interrogação critica, conforme propõe Pierre-André Taguieff isso não nos impede de nos lançarmos a reflexão. (p.120)
Os parâmetros jurídicos em relação a co-existir e a re-conhecer
Do ponto de vista jurídico, uma sociedade que prega a construção diferenciada e não plural de seus membros, como signo do preconceito, que admite o acesso particularizado de alguns, seja aos bens materiais, seja aos bens culturais, que dá valoração positiva á desigualdade substantiva de seus membros está fadada instauração da violência nas suas variantes materiais e simbólicas. (p.121)
Na mesma direção, o psiquiatra José Manoel Bertolete,responsável, desde 1989,pelo controle das doenças mentais da Organização mundial do Trabalho(OMS),perguntando, em recente entrevista, se o trabalho maltrata as mulheres, respondeu que ‘’as pessoas só prestam atenção para o assedio sexual, mas o fenômeno mais serio e corriqueiro[que acomete a maioria das mulheres trabalhadoras]é o assedio burocrático. Ele também representa uma violência. A mulher é maltratada pelo patrão e submete-se a maior carga de trabalho’’. (p.123)
As ciências sociais frente á construção das diferenças/dis-semelhanças
De fato, o que leva a discriminação e á exclusão não é a situação de carência material em si, mas o preconceito com relações ás pessoas carente. Isso gera formas diferentes de abordagem e tratamento, traduzindo ‘risco’ de poluição que potencialmente essas pessoas representam. Não há dúvida de que, nesse caso, é o preconceito o gerador da discriminação e da desigualdade que exclui, o aspecto