Cruzeiro do norte
João de Faras, astrônomo da esquadra de Cabral, foi o primeiro a documentar a existência da constelação em forma de cruz, em 1500. Outra referência importante ao Cruzeiro do Sul foi a realizada por Florentino Corsali, em 1515, chamando-a de Cruz Maravilhosa. Entretanto, somente 1617, através de estudos realizados por Augustim Royer, foi estabelecido o nome de Cruzeiro do Sul.
Seus braços são formados por quatro estrelas de primeira grandeza. Catalogada por Ptolomeu, o Cruzeiro do Sul é um excelente relógio, pois a linha formada por suas estrelas Rubídea e Magalhães (seu braço mais extenso) giram em torno do polo em aproximadamente 24 horas. Esse braço mais extenso serve também para identificar o Polo Sul, situado a uma distância de 3,5 vezes a longitude da própria constelação.
É uma das formações mais conhecidas do céu meridional, localiza-se próximo do Polo Sul e sua visualização só é possível no hemisfério sul ou regiões do hemisfério norte, próximas à linha do Equador.
O Cruzeiro do Sul integrava a constelação do Centauro, porém, foi separada em razão de suas características próprias, como a disposição e brilho intenso de suas cinco estrelas, que são:
Estrela de Magalhães – é a mais brilhante, localizada na parte inferior do braço mais extenso da cruz.
Mimosa – é a segunda mais brilhante, representa um dos lados do braço menor da cruz.
Pálida – recebe esse nome pelo fato de ser a estrela menos brilhante da cruz, compõe um dos lados do braço menor da cruz.
Rubídea – possui uma coloração avermelhada, representa a parte superior do braço maior da cruz.
Intrometida – é a quinta estrela do Cruzeiro do Sul, recebe essa denominação por não integrar a formação da cruz. É menos