controle de esfincteres
Pode ser que, antes disso, a criança só consiga avisar o adulto depois que a coisa já está feita, nas calças mesmo. Então, passa a chamar a atenção para dizer que está com vontade de fazer xixi ou cocô. Mas é importante notar que, se ela chama a atenção do adulto, é porque percebe que essas coisas são do interesse dele. Ou então, passaram a fazer parte do interesse também, para não se sentir desconfortável.
Quando a criança tem o penico ao seu alcance, ela costuma ensaiar algumas brincadeiras, sem fazer uma associação clara entre penico-xixi-cocô e as brincadeiras que pode criar. Ela pode, por exemplo, colocar o penico na cabeça e fazer de conta que é um chapéu. Posteriormente, com a ajuda e o incentivo do adulto e também através da imitação de outras crianças, ela passa a deixar no penico suas fezes ou urina. Quando isso acontece, é visível a reação de satisfação da criança, ao ver seu produto e perceber que com ele agrada àqueles de quem mais gosta!
Mas ela pode fracassar, mesmo que queira fazer direito, pois isso depende de uma aprendizagem que leva um certo tempo. Aos poucos os sucessos tornam-se mais freqüentes que os fracassos. Para que isso aconteça, a compreensão do adulto, quando ela não consegue se controlar, é fundamental.
Além de aprender a controlar o próprio organismo, a criança tem que aprender hábitos de higiene relacionados com o “fazer xixi” e “fazer cocô”. Ela precisará entender por que o xixi e o cocô são jogados fora, por que ele deve se limpara, por que não dá pra ficar com a roupa suja etc. Na primeira semana de uso do penico, é normal a criança não querer jogar o xixi e o cocô no vaso sanitário ou