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Anatofisiologia I

Giulia Carvalho
BIO231
21-03-2013

O esvaziamento da bexiga acontece quando ocorre o estímulo da contração da bexiga associado ao relaxamento esfincteriano e dos músculos elevadores do ânus, o que permite que a bexiga elimine seu conteúdo através de uma inversão desse gradiente de pressão. Ocorre um encurtamento da uretra, diminuindo a resistência do fluxo, a bexiga é esvaziada sob controle voluntário dependendo diretamente de uma atividade coordenada da uretra e do músculo detrusor. O sistema nervoso autônomo tem uma enorme influência no processo de controle da micção. Esse processo é considerado um reflexo autonômico da medula espinhal mas que pode ser totalmente controlado pelo cérebro. A parede da bexiga possui grande inervação tanto simpática quanto parassimpática que atuam sobre a musculatura lisa - músculo detrusor. A mesma mantém-se relaxada, com exceção da parte da musculatura que forma o esfíncter interno, que em geral está contraída. Estas condições conferem a capacidade de um enchimento gradativo da bexiga com urina. Este processo é mediado pelo sistema simpático. O enchimento da bexiga resulta no estiramento de sua parede o que por fim acaba na ativação de mecanorreceptores da região. Há então o funcionamento de um arco reflexo que envolve o nervo vago no tronco encefálico juntamente com seus núcleos. Os comandos que resultam na contração da musculatura da bexiga e relaxamento do esfíncter interno retornam pelo mesmo nervo. Este processo de contração da bexiga e relaxamento do esfíncter interno será mediado pelo sistema parassimpático. A micção, no momento da contração, fica contida apenas pela contração do esfíncter externo, composto por fibras musculares estriadas, o que ocorre por controle voluntário, exercido por neurônios da ponte e neurônios motores da medula. O núcleo de Barrington recebe informação sensorial sobre o enchimento da bexiga, assim como comandos relativos