relatorio
Um grande desafio com o qual o aluno de um curso técnico profissionalizante tem de lidar é unir prática e teoria.
Se esse problema não for solucionado ou pelo menos reduzido durante a vida acadêmica do educando, essa dificuldade se refletirá diretamente na sua prática como profissional. “Não é só frequentando um curso de graduação que um indivíduo se torna profissional. É, sobretudo, comprometendo-se profundamente como construtor de uma práxis que o profissional se forma” (FÁVERO, 1992, p.65).
Assim, isso se torna possível durante a vida acadêmica do aluno através do estágio.
Mas, primeiro, o que é considerado estágio?
O Decreto nº 87497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei nº 6494, de
07 de dezembro de 1977, dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior, ensino técnico e de ensino médio regular (antigo 2º grau) e supletivo.
Segundo esse decreto, no art. 2º:
Considera-se estágio curricular (...) as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino.
O estágio é um meio que pode levar o acadêmico a identificar novas e variadas estratégias para solucionar problemas que muitas vezes ele nem imaginava encontrar na sua área profissional. Ele passa a desenvolver mais o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da liberdade do uso da criatividade.
O fato de o estágio ser supervisionado por um docente o torna um treinamento, uma forma de profissionalização, na qual o estudante vivenciará o que tem aprendido na
Universidade, pois passa a perceber como os conteúdos aprendidos na Universidade podem ser úteis na prática e como podem ajudar a eliminar as falhas existentes. É uma ferramenta que pode