controle da gasolina

O controle de preços da gasolina

O dólar disparou. Os brasileiros perceberam que a economia mudou, esse fato está refletido no impacto causado em seus bolsos, no emprego, nos juros, viagens e até mesmo nos combustíveis. O resultado da economia virá sempre de duas forças, da influencia do mercado externo e a capacidade de reação do mercado interno. Entretando, o Brasil não vem reagindo da melhor maneira e como resultado o real vem desvalorizando mais fortemente que outras moedas.
Com o governo segurando o preço da gasolina para conter a inflação e com a necessidade do Brasil da importação de petróleo, devido a falta de capacidade de refino de petróleo no Brasil e pelo incentivo do governo ao consumo de combustíveis fosseis, a Petrobras tem pagado alto. O aumento de preço do petróleo no mercado internacional, já passando de 100 dolares o barril, e com a venda da gasolina com um preço inferior a sua compra, o prejuízo das importações da empresa foi de R$ 5 bilhoes nos últimos dois anos.
O preço da gasolina e do óleo diesel, cotado em dólar, devera subir. O governo devera autorizar o reajuste para evitar o aumento do rombo nas contas da Petrobras. A alta do diesel afetara o custo do frete e complicara a situação dos transportes públicos, epicentro das manifestações ocorridas em junho desde ano.
O controle do preço da gasolina vem sendo feito aproximadamente desde outubro de 2011. Em junho de 2012, o preço cobrado pela refinaria aumentou em 7,8% para a gasolina e em 3,9% no diesel, mas esse reajuste não chegou ao consumidor final já que o governo zerou a alíquota da CIDE que incidia sobre os combustíveis. É melhor conter a inflação controlando os preços do que pelo aumento da taxa de juros, que defende uma intervenção maior sobre os preços.
O problema, entretando, é a existência da decisão de não deixar para a política monetária a tarefa de garantir um eventual aumento de taxa de juros. Ocorre que a opção de manter o preço da gasolina constante ou fazer um