Petrobras

Petrobras

No mundo de hoje quase não dá para imaginar viver sem gasolina, por isso o governo vem controlando o preço a partir de 1999, com a introdução do regime de metas para inflação no Brasil e foi possível derrubar mitos de que alguns preços, simplesmente não poderiam subir muito, mas só criado esse sistema após diversas crises, em 1973 a inflação mudou o patamar e a taxa de crescimento caiu pela metade, mas como o crescimento estava alta ainda não tinha afetado muito, mas após o segundo choque do petróleo, em 1979, a inflação disparou, ultrapassando pela primeira vez os 100% anuais, e o Brasil mergulhou em forte recessão. Em 1973, o preço do barril quase triplicou em um espaço de três meses. No segundo choque, o aumento foi da ordem de 2,5 vezes. Agora os reajustes têm sido bem menos intensos. O mais importante do que a menor intensidade de reajustes, é o fato de haver instrumentos de política monetária capazes de lidar com fortes mudanças de preços relativos. O governo vem controlando o preço por um simples motivo, a inflação. Existe uma decisão de não deixar para a política monetária a tarefa de garantir a mudança de preços relativos com inflação baixa e estável. A opção de manter o preço da gasolina “constante” tem seus custos, e esses custos são mais altos do que um eventual aumento da taxa de juros, ao impedir a mudança de preços relativos, o governo faz com que o mercado emita sinais incorretos para os consumidores. As pessoas e empresas tomam suas decisões baseando-se nos preços, por isso o governo vem usando a alíquota: neutralizar o impacto dos reajustes feitos nos postos de gasolina. E isso é feito desta forma porque o combustível influencia em toda produção de bens de serviços de um país. Quando há um aumento no preço da gasolina quase tudo aumenta. "Na medida em que o governo faz uma política de combustíveis prejudicial à Petrobras, ele também se prejudica, porque também perde receita tributária", diz Paula Barbosa. Segundo a economista,