Contrato social
Jean – Jacques Rousseau
A presente obra tem por proposta propor para todos os homens refaçam um novo contrato social onde se defenda a liberdade do homem baseado na experiência política das antigas civilizações onde predomina o consenso e dessa forma se garantam os direitos de todos os cidadãos, e se desdobra em quatro livros.
A liberdade natural é mostrada desde quando o ser humano a havia perdido, e como ele haveria de recuperá-la. Rousseau condena a escravidão, algo ligado ao direito. Recuperando a liberdade, o povo é quem escolhe seus representantes e a melhor forma de governo de faz por meio de uma convenção.
Há de se observar que as idéias contidas no livro O Contrato Social, não é difícil entender porque certas pessoas chamam a obra de “a Bíblia da Revolução Francesa”. Foi grande a influência política de suas idéias na França. A inspiração causadora das revoluções se baseiam principalmente no conceito da soberania do povo, mudando o direito da vontade singular do príncipe para a vontade geral do povo.
Destacamos ainda, para terminar, a relevância de Rousseau na disseminação da noção de direitos do homem, e sua influência na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), ao declarar que “os homens nascem livres e iguais”, no início do livro. Inclusive, na publicação d'O Contrato Social foi a primeira vez que oficialmente apareceu a expressão “direitos do homem”, iniciando a luta pelo seu reforço através de declarações e etc.
É bem verdade afirmar que poucos autores transformaram tão expressivamente a realidade social pelas suas idéias. O pensamento de Rousseau exerceu decisiva influência na história moderna, primeiro no Ocidente e depois em todo o mundo, no que se refere à reforma do Estado.
Ainda hoje suas obras tem validade e são discutidas. Por isso, a obra é um subsídio para estudantes de filosofia, ciência política, ciências sociais e outras áreas, como o Direito, e por assim, merece e deve ser lida.
Referências :