Contratação de vendedor interno e externo
A atual encruzilhada na qual o RH destas empresas se encontram envolve o seguinte dilema: Especialização ou generalização? O RH deve se especializar cada vez mais em gestão de pessoas, se aprofundando mais nos seus fundamentos de aquisição, aplicação, desenvolvimento e manutenção do seu capital humano ou deve ampliar seu escopo de atuação se preocupando em conhecer mais o negócio da empresa para adequar as competências humanas à estratégia organizacional? Para não parecer leviana a resposta de que os dois caminhos devem ser perseguidos, prefiro procurar explicar como isso deve ser feito. No seu novo papel, o RH deve delegar o papel de cuidar das pessoas para os gestores de equipes. São eles que precisam aprender a cuidar do seu pessoal dentro de políticas institucionalmente definidas, mas com a sensibilidade e flexibilidade que só o líder pode aplicar. O RH então, neste contexto, deve desempenhar o papel de consultor interno destes líderes, assessorando-os e desenvolvendo suas habilidades de comunicação, liderança e negociação. Com isso, é esperado que o RH se libere mais para aprender sobre o negócio, contribuir com a construção e implementação das estratégias corporativas de longo prazo e aumentar a aderência entre competências organizacionais e pessoais. Vivemos numa era em que o capital é abundante no mundo - embora os investimentos sejam mais criteriosos; Uma era em que a tecnologia está se tornando cada vez mais comoditizada e acessível – apesar de ainda representar condição mínima para atuar no mercado; Uma era em que o mercado cresce numa velocidade espantosa – ainda que os competidores também crescem na forma de novos entrantes constantemente; O principal fator de competitividade é a capacidade de inovar, de pensar diferente, de agregar valor. E não é capital,