Contrarreforma Católica
Católica
História
Reforma Católica
A Contrarreforma, ou Reforma católica, foi uma barreira colocada pela Igreja contra a crescente onda do protestantismo. Para enfrentar as novas doutrinas, a igreja católica lançou mão de uma arma muito antiga: a Santa
Inquisição. O Tribunal da Inquisição foi muito poderoso na Europa nos séculos
XIII e XIV, No decorrer do século XV, porém, perdeu sua força. Entretanto, em
1542 este tribunal foi reativado para julgar e perseguir indivíduos acusados de praticar ou difundir as novas doutrinas protestantes.
Percebendo que os livros e impressos tinham sido muito importantes para a difusão da ideologia protestante, o papado instituiu, em 1564, o Index Libro rum Prohibitorum, uma lista de livros elaborada pelo Santo Ofício, cuja leitura era proibida aos fiéis católicos.
A Igreja perdia adeptos e assistia à contestação e rejeição de seus dogmas, mas demonstrou no Concílio de Trento que ainda era muito poderosa e tinha capacidade de reação
Estas duas medidas detiveram o avanço do protestantismo, principalmente na Itália, na Espanha e em Portugal.
Concílio de Trento
Em 1545, iniciou-se na cidade italiana de
Trento uma reunião geral dos representantes da
Igreja Católica.
Para remediar os abusos da Igreja e definir com clareza sua doutrina, organizou-se o Concílio de Trento (1545-1563). O Concilio tomou uma série de medidas, entre as quais citamos:
Organizou a disciplina do clero: os padres deveriam estudar e formar-se em seminários. Não poderiam ser padres antes dos 25 anos, nem bispos antes dos 30 anos.
Estabeleceu que as crenças católicas poderiam ter dupla origem: as
Sagradas Escrituras (Bíblia) ou as tradições transmitidas pela Igreja; apenas esta estava autorizada a interpretar a Bíblia. Mantinham-se os princípios de valia das obras, o culto da Virgem Maria e das imagens.
Reafirmava a infalibilidade do papa e o dogma da transubstanciação.
A conseqüência mais importante deste Concilio foi