contra reforma
1.1-o surgimento do catolicismo
O cristianismo, o último grande mundo religioso antes do Islão é originado na Palestina. Pouco se sabe do seu fundador. Jesus de Nazaré, antes de ele começar a pregar, com trinta anos de idade, que «o reino de Deus é para todos». Era uma mensagem que muitos Judeus esperavam. O seu País, formalmente anexado a Roma no ano 6 d.C., estava em conflito e havia muitas seitas, umas principalmente religiosas (como os Essénios) e outras de caris mais político (como a mais tarde chamada Zelota), que esperavam pelo há muito prometido Messias, ou salvador para os libertar. No princípio, as multidões seguiram Jesus, vendo nele o tal Messias mas as autoridades judaicas estavam desconfiadas dos seus adeptos depressa se reduziram. Depois de três anos de ensinamento e pregação Jesus foi preso, entregue ao procurador romano e crucificado como revolucionário.
A nova fé provou ser tenaz, apesar da morte precoce do seu fundador. Os seus discípulos, e mesmo o seu chefe Simão Pedro (Pedra), tinham inicialmente abandonado Jesus, mas a sua fé foi restituída pela ressurreição, quando os discípulos afirmaram que Jesus apareceu perante eles depois da morte e os encarregou de proclamarem a boa nova e o poder de Deus na terra. Esta revelação foi primeiramente apresentada no contexto puramente Judaico. Se o próprio Jesus acreditava que Deus havia o enviado para converter os gentios, continuava pouco claro. Foi deixada a Paulo, um Judeu convertido de terço, a tarefa de mostrar o poder e extensão do apelo cristão enquanto pregava nas ilhas do mor Egeu, na Ásia Menor, na Grécia, na Itália e se calhar tão longe quanto a Espanha. Em todas essas áreas havia comunidade judaica; normalmente os pregadores cristãos começavam por ai, mas os judeus não eram fáceis de vencer e rebentaram rebelião anticristã, e o abismo aprofundou-se irremediavelmente, quando os cristãos não apoiaram um levantamento judeu do ano 66 d.C.
Os ensinamentos de Jesus apelavam