Contra-exemplos para a jornada da fé
No domingo passado refletimos sobre os desertos que o povo de Israel teve que enfrentar para chegar à Canaã, a terra prometida:
a) A perseguição do inimigo (Ex 14); b) As águas amargas no deserto de Mara (Ex 15); c) A falta de alimento; d) A falta de água no deserto de Sin;
Vimos também um texto-chave (Ex 3.7,8): De fato, tenho VISTO a aflição do Meu povo que está no egito, e tenho OUVIDO o seu clamor por causa dos seus opressores, e CONHEÇO os seus sofrimentos. Por isso DESCI para LIVRÁ-LOS das mãos dos egípcios, e para FAZÊ-LOS SUBIR daquela terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel.
Os verbos enfatizados ressaltam que TODA a iniciativa de nos PROTEGER e CONDUZIR vem do Senhor e não de nós mesmos.
Hoje vamos meditar numa passagem do NT que faz alusão explícita aos maus exemplos da história de Israel. Leiamos 1 Co 10.1-13
Alguns verbos (classe de palavras que indicam AÇÃO) nesse texto:
v.1 IGNOREM o fato de que:
Lemos nos versos de 1-5 que, apesar de que TODOS estavam sob a nuvem, passaram pelo mar, comeram do maná e beberam das águas que jorrou da pedra, POUCOS se aperceberam do Senhor por trás de todos esses benefícios, ie, de que a Rocha era CRISTO.
Como ouvimos da missionária Yone ontem, na nossa teimosia e rebeldia contra Deus, passamos nossos anos cavando cisternas rotas, enquanto o mundo clama por água que só Cristo Jesus pode oferecer.
v5 diz ‘...Deus não se AGRADOU da maioria deles...por isso os seus corpos ficaram espalhados (ou prostrados) no deserto.’
v6 cita o verbo COBIÇAR não COBICEMOS coisas más (o que nos nossos dias é muito mais sutil diante dos apelos do consumismo).
v7 é uma alusão a Ex 32.6 Na manhã seguinte, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhão. O povo se ASSENTOU para comer e beber e levantou-se para se entregar a farra (em outras palavras a libertinagem travestida de legalismo, típico do séc. XXI, o Salmo