Contos vagabundos
O livro de que vou falar foi escrito por Mário de Carvalho e chama-se “Contos Vagabundos”. Este livro foi editado pela editora Caminho em Outubro de 2000 e em Lisboa.
Mário de Carvalho nasceu a 25 de Setembro de 1944 numa família do Sul de Portugal. Licenciou-se em Direito em 1969. Durante o serviço militar foi preso em Caxias e, posteriormente, em Peniche, por actividade política contra a ditadura, ainda nos tempos de estudante. Mais tarde exilou-se em França e na Suécia, em 1973. Após o 25 de Abril de 1974, Mário de Carvalho publicou regularmente uma grande diversidade de géneros: romance, drama, contos e guiões. Integrou a direcção da Associação Portuguesa de Escritores, e foi professor da Escola Superior de Teatro e Cinema e da Escola Superior de Comunicação Social durante vários anos. É pai da escritora Rita Taborda Duarte e da jornalista Ana Margarida de Carvalho.
O livro “Contos Vagabundos” é constituído por dezassete contos. Nestes dezassete contos Mário de Carvalho conta-nos várias histórias que se passaram com vários pessoas, e as suas peripécias que vão acontecendo no quotidiano de cada um, estes vão desde contos sobre de o que fazer com seres de 30 cm que teimam em manterem-se em cima da secretária sem serem convidados; o que fazer quando descobrimos a melhor maneira de uma traição não ser descoberta, será que existem meio eficazes para criar ilusões e mentiras em cima de uma realidade, por mais agradável que esta seja? E quando os binóculos que compramos, para nos sentirmos menos sós, nos mostram que as pessoas não são aquilo que parecem? E se uma epidemia de primos invadir as nossas casas com os mais variados pretextos? Pois são estes contos simples, hilariantes, irónicos e até absurdos que se resumem na forma de comédia e paródia do dia-a-dia do cidadão que Mário de Carvalho nos oferece, contos que andam pela crítica da sociedade e sem qualquer ligação entre eles.
Na minha consideração a minha citação preferida é a seguinte: