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Trabalho realizado por Luís Afonseca, n.º 40997, 1.º ano da licenciatura de Estudos Portugueses
Índice
Introdução……………………………………………………….……….. 3
Neo-Realismo ……………………………………………………………..3
Análise do conto “O largo”……………………………………………… 3
Apreciação pessoal………………………………………………….…….6
Bibliografia ………………………………………………………………..7
Introdução No âmbito da disciplina de Literatura Portuguesa do Século XX, optei por realizar o meu trabalho sobre o conto “O largo”, inserido na obra O Fogo e as Cinzas (1951), de Manuel da Fonseca. A estrutura deste será a seguinte: primeiramente, uma breve sistematização da origem, temas e características do movimento neo-realista português; em segundo lugar, a análise do conto em questão em termos de sinopse, estrutura da narrativa, espaço, tempo, narrador, personagens e linguagem e estilo; de seguida, apreciação pessoal; e, por fim, a bibliografia.
Neo-Realismo O movimento neo-realista português inicia-se com a publicação da obra Gaibéus (1940) de Alves Redol. Sobejamente influenciada pela filosofia marxista da luta de classes, a estética neo-realista preconiza uma literatura empenhada na transformação social, defende que a arte deve estar ao serviço do Homem e versa temas como a alienação e opressão do povo, a posse da terra ou os conflitos sociais, sempre com atenção ao detalhe e ao colectivo. Pontificado por figuras como os já referidos Alves Redol e Manuel da Fonseca, Soeiro Pereira Gomes, José Gomes Ferreira, Fernando Namora ou Carlos de Oliveira, o Neo-Realismo português assumiu-se como um movimento contra-poder à ditadura salazarista. Este grupo era ainda extremamente crítico dos movimentos presencista e surrealista nacionais.
Análise do conto “O largo”
Sinopse
O conto “O largo” trata da total mudança que a construção dum caminho-de-ferro operou numa determinada vila, presumivelmente alentejana, sobretudo no seu largo. O