Contingência
A teoria da contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para se verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas visavam verificar se as organizações mais eficazes seguiam os preceitos da teoria clássica. Chegou-se a conclusão de que a estrutura e o funcionamento de uma organização são dependentes do meio externo. Logo verificaram que não há o melhor jeito de se organizar.
A eficácia de uma organização não se alcança através de um único modelo de organização.
Os estudos recentes sobre as organizações complexas levaram a uma nova perspectiva teórica: a estrutura da organização e seu funcionamento são dependentes da sua interface com o ambiente externo.
Por outro lado, diferentes tecnologias conduzem a diferentes desenhos organizacionais.
Existem alguns estudos mostrando o impacto do ambiente sobre a estrutura e organizção.
O paradigma mostrado é similar ao modelo de estímulo-resposta proposto por Skinner ao nível individual, que se preocupa com a adequação da resposta, deixando de lado os processos pelos quais um estímulo resulta na emissão de uma resposta. Para Skinner,7 o comportamento aprendido opera sobre o ambiente externo para nele provocar alguma mudança. Se o comportamento causa uma mudança no ambiente, então a mudança ambiental será contingente em relação àquele comportamento. A contingência é uma relação do tipo se-então.
O conceito skinneriano de contingência envolve três elementos: um estado ambiental, um comportamento e uma conseqüência. Skinner enfatiza as conseqüências ambientais como mecanismos controladores do comportamento aprendido. O comportamento atua sobre o ambiente para produzir uma determinada conseqüência. Ele pode ser mantido, reforçado, alterado ou suprimido de acordo com as