contingência
Alguns leitores tem me mandado emails pedindo que eu escrevesse um texto sobre um dos conceitos mais básicos da analise do comportamento, no caso, o conceito de contingência e o porque desse conceito ser tão importante dentro do Behaviorismo Radical.
Bom, primeiramente, podemos dizer que a Analise do comportamento, por sempre estar procurando as relações funcionais entre eventos, precisa de uma ferramenta adequada para estabelecer e explicar essas relações. Uma das melhores ferramentas que possuímos é a Analise Funcional que é feita através da tríplice contingência ou simplesmente contingência.
De acordo com Catania (1999, pg 94 ), a contingência é o efeito da resposta sobre a probabilidade de um estimulo. Mas o que isso significa?
Bom, quando falamos em tríplice contingência, estamos falando em uma relação de interdependência entre estímulos e essa interdependência altera a probabilidade de emissão de uma classe de resposta no futuro.
A contingência é a forma de representar como determinados comportamentos surgiram e se mantêm. É a formula que a analise do comportamento se utiliza para estudar e entender como certos comportamentos foram formados e como eles se mantêm atualmente.
Antes de qualquer coisa é preciso diferenciar respostas ( R ) de comportamento ( Sd – R – Sr+ ).
Resposta pode ser definida como tudo que é eliciado por um estimulo antecedente ( que pode ser contextual, discriminativo, evocativo etc... ) e produz uma conseqüência ( reforço positivo, negativo, punição positiva ou negativa ).
Comportamento é a relação entre estímulos antecedentes e conseqüentes a uma resposta.
Segundo Souza (2001, p.85), “o enunciado de uma contingência é feito em forma de afirmações do tipo se…, então… “ ou seja, podemos dizer como exemplo, se eu fizer X então vai acontecer Y.
No desenho abaixo podemos ver claramente um evento contingêncial :
O desenho é algo bem comum para a maioria das mulheres, mas será que