Contextos e saúde
Cidadania e Profissionalidade – DR1
Educação Sexual nas escolas
Formanda: Sílvia Mendo
Formadores: César Moreira e Fernando Dias
NG-7 DR1 - CP
A educação sexual nas escolas não substitui o papel nem a responsabilidade das famílias. A formação dos jovens realiza-se em contextos diferentes, dos quais a escola e a família são dos mais importantes, embora não exclusivos. Não são apenas os conhecimentos transmitidos formal e intencionalmente que contribuem para ela. Os pais, os professores e outras figuras de referência na vida dos jovens são modelos cujos valores, atitudes e comportamentos do quotidiano, mesmo os manifestados inconsciente ou involuntariamente, podem ser por eles reproduzidos. Daí que a formação de docentes e de encarregados de educação se torne muito importante. Mas importante é igualmente a colaboração entre a escola e a família, para que a actuação de ambas sejam rentabilizadas e complementadas. É preciso que se faça luz no domínio da educação sexual, para que desapareçam os "fantasmas" e que não se criem situações embaraçosas como por ex: uma gravidez indesejável e doenças transmissíveis. É preciso que se faça luz principalmente para que os jovens possam crescer vivendo a sua sexualidade de uma forma saudável e esclarecida. A sexualidade é a forma que o ser humano tem de expressar os seus afectos e a sua intimidade, de amor, de carinho, de sexualidade. Além de que a educação sexual em contexto escolar tem também um papel pedagógico, de antecipação, de profilaxia. As crianças, adolescentes e jovens têm que perceber que os comportamentos violentos, nomeadamente em relação afectiva, são um tipo de comportamento grotesco, mesmo que tenham crescido a presenciá-lo. E esse papel de pedagogia dos afectos cabe também à escola, enquanto agente de informação e de formação. Estou convicta de que a escola é o contexto de intervenção privilegiada para a abordagem da educação sexual, um conceito bastante complexo e fortemente imbuído de