Contexto norte-americano do séc. xix ao xx
Após a Declaração da Independência dos Estados Unidos da América consolidou-se no país o desenvolvimento comercial, industrial e financeiro, o que atraiu diversos imigrantes europeus. O progressismo e o crescimento demográfico estimularam a conquista de territórios na América do Norte e ampliação da atuação econômica em todo o continente americano. A conquista do oeste deu aos Estados Unidos acesso direto aos cobiçados mercados da China e do Japão. A anexação da Flórida abriu caminho para o Golfo no México e o Mar das Antilhas, pontos importantes para alcançar toda a América Latina. Entretanto, na expansão para o interior, a população indígena foi massacrada em intensos confrontos. O ideal de “dilatação de fronteiras” sustentava-se em parte na ideia de Destino Manifesto, segundo a qual Deus teria reservado um destino glorioso aos Estados Unidos (consequência das ideias da Reforma Protestante de Martinho Lutero).
O expansionismo dos norte-americanos, que ambicionavam a região do Canadá, somado aos atritos comerciais, provocou uma nova guerra contra a Inglaterra, ao final da qual ficaram definidos os limites entre os Estados Unidos e o Canadá Inglês. A guerra despertou o sentimento nacionalista norte-americano com relação à unidade territorial e à ameaça que as potências europeias representavam para o crescente comércio entre os Estados Unidos e a América Latina. O nacionalismo foi expresso na Doutrina Monroe, defendida pelo presidente James Monroe e resumida na seguinte mensagem: “América para os Americanos”. A doutrina defendia a ideia de que os países europeus não deveriam “intrometer-se” nos países da América, somente os Estados Unidos, como representa a charge ao lado (Pois afinal, os Estados Unidos também precisavam de mercado consumidor, né?!).
Ao mesmo tempo em que se