Contexto histórico Malthus e Ricardo
A chamada Era da Razão, marcada pelo antropocentrismo, pelo afastamento das teorias religiosas e pela busca de respostas através da racionalidade, produzia cientistas cujas descobertas levavam a novas tecnologias, que, gradualmente, transformariam o modo de produção dos bens. Ao mesmo tempo concebendo a busca pelo conhecimento como um guia, uma luz, tais ideias se condensam no iluminismo, movimento cujos filósofos políticos inspiravam revoluções na França e na américa do Norte, o que teria um profundo efeito de transformação na estrutura social do velho e do novo mundo. No campo da economia, um novo enfoque cientifista subvertia a velha visão mercantilista de uma economia movida por um comércio protegido e confiante nas exportações como meio de preservar sua riqueza. No fim das Guerras Napoleônicas a Europa, a Inglaterra particularmente, começara a se industrializar de maneira nunca vista antes. A mecanização industrial, tendo o vapor como matriz energética, proporciona a valorização do setor de produção. Este novo sistema econômico em formação exigia uma nova abordagem, que atendesse suas demandas. Na inglaterra, isto se explicita com medidas adotadas pelo primeiro-ministro inglês, William Pitt, baseadas nas teorias de Adam Smith, que teriam como foco liberalizar o comércio.
Neste contexto os olhos ingleses voltam-se para os países concorrentes no continente europeu. Estes pareciam possuir um contingente populacional muito maior que o britânico. Logo, além do problema da pobreza, uma questão que preocupava a inglaterra durante a maior parte do século era saber quantos ingleses havia. A inglaterra se convencia de que sua população entrara em declínio. Tais percepções, porém, não possuiam qualquer